Guardador de Rebanhos-
Alberto Caeiro
O MEU OLHAR é nítido como um girassol,
Tenho o costume de andar pelas estrada
Olhando para a direita e para a esquerda,
E de vez em quando olhando para trás...
E o que vejo a cada momento
É aquilo que nunca antes eu vinha tinha visto,
E eu sei dar por isso muito bem...
Sei ter o pasmo essencial
Que tem uma criança se , ao nascer,
Reparasse que nascera deveras ...
Sinto-me a cada momento
Para a eterna novidade do mundo...
Creio no mundo como num malmequer,
Porque pensar é não compreender...
O Mundo não se fez para pensarmos nele
(Pensar é estar doente dos olhos)
Mas para olharmos para ele e estarmos de acordo...
Eu não tenho filosofia tenho sentidos...
Se falo na Natureza não é porque saiba o que ela é,
Mas porque a amo, e amo-a por isso,
Nem sabe por que ama, nem o que é amar...
Amar é a eterna inocência,
E a única inocência não pensar...
Para a eterna novidade do mundo...
Creio no mundo como num malmequer,
Porque pensar é não compreender...
O Mundo não se fez para pensarmos nele
(Pensar é estar doente dos olhos)
Mas para olharmos para ele e estarmos de acordo...
Eu não tenho filosofia tenho sentidos...
Se falo na Natureza não é porque saiba o que ela é,
Mas porque a amo, e amo-a por isso,
Nem sabe por que ama, nem o que é amar...
Amar é a eterna inocência,
E a única inocência não pensar...
Que beleza! Fazia tempo não lia essa poesia! Gosto muito! bjs,m tudo de bom,chica
ResponderExcluirQue poema lindo,Arlete!
ResponderExcluirÉ na simplicidade que se descobre a verdade e beleza do mundo.
Obrigada pela visita,querida amiga.
Um domingo radiante de paz e amor
Beijos
Donetzka
Oi mana, que linda poesia!
ResponderExcluirSaber apreciar algo belo é uma das formas mais simples de ser feliz.
Beijinhos e melhoras para você!
Amara