Quando a ausência de mim
fizer presença em meu ser
Visitarei a mim mesmo
Para não me afastar de você .
Quando o peso do dever
Em mim soterrar a alma
Entre os escombros da vida,
Quero flutuar qual pluma
Na leve brisa da calma.
Quando o dizer tiver poder
De revelar o que não quero,
Paro a pluma, e guardo a voz,
Me rebelo no silêncio
Para me manter sincero.
Antes da noção do certo
Se revelar um engano,
Saio do cotidiano.
Adentro em outras rotinas,
Noutros mares vou pescar.
Não quero porto seguro,
Só âncora,vela e mar
Âncora para ser meu porto,
Vela para me levar,
Mar para , no litoral,
As minhas ondas quebrar.
Rubens Alves- Pintor Willem Haenraets
Arlete,lirismo e paixão na medida certa!Ficou linda sua poesia,amei!bjs,
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