A chuva
Não tenho saudades de nada nem de ninguém
Apenas da chuva que eu deixei de ver
gostava de voltar a sentir e reviver
Aquelas tardes cinzentas de Abril... porem
Aqui só a neve cai, fria e de morrer
Cobrindo de branco tudo sem desdém
Cai silenciosa, querendo se esconder
Como se estivesse fugindo de alguém.
A chuva não. Cai e crepita nos telhados
compondo naturalmente belas melodias
Que deixam os meus ouvidos deliciados.
Nada me faz falta, apenas aqueles dias
Em que a chuva caia tornando sagrados
aqueles momentos...tantas alegrias!
Eduardo Mesquita